A família da criança de 10 anos que engravidou após quatro anos de estupros, no estado do Espírito Santo (ES), aceitou participar do Programa de Apoio e Proteção às Testemunhas, Vítimas e Familiares de Vítimas da Violência (Provita), oferecido pelo governo estadual do ES.
A criança foi submetida a um procedimento de interrupção da gravidez, realizado no estado de Pernambuco. O programa prevê apoio para mudança de nomes e de endereço.
A menina já teve alta, porém a data e horário da saída do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), assim como o destino dela e de familiares não foram divulgados.
No domingo, após publicação de informações pessoais da garota e o local do procedimento foram criminosamente divulgados pela youtuber bolsonarista Sara Winter.
Um grupo de fundamentalistas realizaram manifestação em frente à unidade de saúde onde a garota realizaria o aborto, procedimento garantido e autorizado por lei em casos de estupro.
De acordo informações a aguarda da criança é dos avós, a mãe morreu há algum tempo e o pai está preso.
A Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH) informou que o programa tem caráter sigiloso e informações específicas não podem ser divulgadas.