Usando fotos que remetem ao personagem Pateta, da Disney, as páginas interagem com as crianças por meio de mensagens. Após ganharem a confiança, entram em contato com elas e fazem ameaças perturbadoras.
O perfil foi originalmente criado há três anos no México. Com o tempo, os perfis falsos foram se multiplicando até chegaram ao Brasil.
De acordo com a polícia catarinense, esses perfis do “Homem Pateta” têm poucas postagens porque, após ganhar a confiança das crianças, os criminosos enviam mensagens privadas com textos, vídeos e áudios com ameaças e intimidações. Segundo o portal R7, há relatos de que são ensinadas técnicas de suicídio.
As autoridades alertam para que pais fiquem atentos aos sites e conteúdos que os filhos acessam na internet, a fim de protegê-los de perfis como esses.
Uma rápida busca no Facebook é possível encontrar diversos perfis com o codinome Jonatan Galindo.
Suicídio
O suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero.
Todos os anos, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). No Brasil, uma pessoa morre por suicídio a cada hora, enquanto outras três tentaram se matar sem sucesso no mesmo período.
O assunto é tão complexo que muitas pessoas evitam falar a respeito, o que nem sempre é a melhor decisão. Um problema dessa magnitude não pode ser negligenciado, pois sabe-se que o suicídio pode ser prevenido.
Uma comunicação correta, responsável e ética é uma ferramenta importante para evitar o efeito contágio.