A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta quinta-feira (10/9) que o preço do arroz “deverá recuar, em breve”. Em um video publicado nas redes sociais, ela disse ainda que o governo tomou as medidas necessárias para tentar conter a alta no preço desse item da cesta básica e que não há risco de falta do produto nas prateleiras dos supermercados. 

Ela explicou que houve problemas no valor do arroz porque o produto era vendido a um “preço muito baixo”. “No passado, o arroz teve um preço muito baixo, durante muitos anos. Nós tivemos uma queda na área de produção e o arroz, hoje, tem um preço mais alto. Mas ele está na prateleira, vai continuar nas prateleiras”, afirmou.
“As medidas que podiam ser tomadas, foram tomadas, para fazer a estabilidade e o equilíbrio para esse produto”, informou. Uma das medidas adotadas pelo governo foi zerar parte do imposto de importação até 31 de dezembro deste ano, o que vai facilitar a vinda do arroz de outros países a preços mais baratos. “Abrimos somente uma cota, porque não temos necessidade de muito arroz, mas isso é uma cota de reserva, para que possamos ter a tranquilidade de que o preço vai voltar, vai ser equilibrado, e que o produto continuará na gôndola para todos os brasileiros”, acrescentou.
De acordo com a Agência Brasil, a redução está restrita à cota de 400 mil toneladas, incidente sobre o arroz com casca não parbolizado e arroz semibranqueado ou branqueado, não parbolizado, de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Até então, a Tarifa Externa Comum (TEC) era de 12%, para o arroz beneficiado, e 10% para o arroz em casca, sendo que os dois não são tarifados para compras dentro do Mercosul.
Em um entrevista para a Rádio Gaúcha, Teresa Cristina comentou que a maior parte do arroz que será importado sem tarifa deve vir da Tailândia e dos Estados Unidos, que produzem o mesmo tipo de produto consumido no Brasil.